segunda-feira, 30 de março de 2009

Eggplant, Just Came Out, Resilient, etc...



Momento "Túnel do Tempo":

Waltinho, Adriano e Robervas. Acredito que a gente tocava um pouco melhor que isso...

Enfim, eu era muito feliz (mesmo) nessa época. Tenho muita saudade de vocês.
Dri, vou tentar visitá-lo ainda este ano. Infelizmente, não vai dar na data "combinada".

Love, love, love



Tentei achar algum vídeo ao vivo dessa canção, mas não existe nenhum com qualidade suficiente para ser postado. Ainda assim, é uma das músicas mais legais de todos os tempos e uma das minhas bandas favoritas, não há como deixar de lado.

Além disso, é uma música muito "fofinha". "We're gonna die, but not our love". Pode uma banda punk ser mais romântica que isso?! Aiai..!!!!

PS: Bom que ninguém lê este blog. Caso contrário, seria ameaçado de morte por chamar NOFX de "fofinho"...

Platão



Mais um post para o meu caro amigo Ricardo.

Não, eu não tenho conta no Banco Real. Muito menos sou estudante de gastronomia ou faço parte dessa ONG.

O único motivo deste post é que eu acho essa Aline muuuuuuuuuito linda. Diria até que se trata de mais uma de minhas paixões platônicas, juntamente com a Cat Power, Mel Lisboa e Michelle Williams. A única diferença é que essa garota é um pouco mais Real (desculpe pelo trocadilho). Devo ressaltar que o "mais uma", se levarmos em conta o time de paixões, não é nem um pouco depreciativo.

Aline Rissato, onde quer que esteja, saiba que tens meu coração.
Beijos, ma chérie

PS: Não me perguntem porque mencionei o nome do Ricardo no post.

Para conhecimento



She & Him é um duo formado pela atriz Zoey Deschanel, que canta e toca piano e banjo, e o músico Matt Ward, mais conhecido como M. Ward. O projeto lançou um único album até aqui, curiosamente intitulado "Volume One", o que nos leva a crer que outros volumes virão. O tom é bem sweet pop, com composições da Zoey e covers de Smokey Robinson e os todo-poderosos Beatles. Vale a pena conferir.

Post dedicado ao ator Ricardo Sales, que, ao perguntar-me quem cantava essa música do vídeo recebeu um delicado "Por que?"...

domingo, 29 de março de 2009

La Zona


Danny Skinner recomenda vivamente.
Sensacional. Um suspense com sabor de crítica social impactante.

Pronto



Totally "Yo, Motherfucker"!!

Mr. Cuomo hosting the Yo! Mtv Raps?!

Damm you, Billie Joe, for bringing back the 6 minutes pop songs!

Geek rock!



Acabo de me perguntar por que nunca postei Weezer nessa bagaça. A resposta eu não sei, mas, como levei todo esse tempo, não vejo mal em esperar mais um pouco. Pra compensar, segue um vídeo do The Rentals, a banda do Matt Sharp, former bass player do Weezer. Aliás, Weezer nunca foi a mesma coisa sem ele...

Guloseima

Yo, motherfuckers!

Dica: Um pouco de doce de leite, ovomaltine em flocos e um pouco de leite em pó. Só misturar, deixar curtindo na geladeira, mandar pra dentro e esperar a próxima ida ao banheiro.

Muito bom. Danny Skinner ataca de gourmet.

Oh, Shirt!


Já disse que sou fã do George Romero? Pois bem, este é o meu atual sonho de consumo. A Coltesse é uma marca francesa muito bacana, tem umas estampas muito lindas. Vale a pena dar uma olhada no site (link ao lado).

PS: Maio está logo aí, seres humanos. Eu, no lugar de vocês, ficaria esperto com essas dicas.

Lembram disso?





"Whose Line Is It Anyway". Este programa era exibido na Sony. Drew Carey apresentava e tinha uma série de comediantes como participantes. Infelizmente, acabou e, pior ainda, foi copiado pelo Marcos Mion na Mtv.

Quinze passos e uma queda abrupta

Fechei os olhos e contei até quinze, esperando que a ânsia ou o vômito tomassem seu rumo. Felizmente, a ânsia deu o primeiro passo e eu, finalmente, pude me concentrar no que ela falava. Era uma voz tão doce, tão segura, tão aconchegante. Dizia coisas sobre mim, sobre o quanto eu não sabia lidar comigo mesmo, sobre o quanto atropelava as coisas e tornava tudo tão patético para os outros. Escutava mais do que ouvia. Não sou um completo lixo, ainda sou capaz de me sentir ofendido e magoado. Além do que, ela provavelmente estava certa e eu fiz por merecer aquilo.

Não precisei desviar muito o olhar para ver uma foto nossa na estante, sorrindo. Creio ser para isto que servem as fotos, para eternizar momentos. Ainda no meu campo de visão, duas garrafas de vinho, um frasco de comprimidos e uma passagem para algum lugar que, imagino, deva ser bem longe daqui. Mas é ela que me chama a atenção. Sempre linda, sempre chamativa, sempre e pra todo sempre ela.

Em dados momentos, sinto que deveria ter dito algumas coisas a ela, algumas poucas verdades, aquelas poucas que sobraram em mim. No fundo, até entendo que, ao menos para ela, essa mesma boca não seria capaz de mentir tanto e dizer poucas verdades ao mesmo tempo. Por isso calei-me e permaneci imóvel.

Percebi, finalmente, o que ainda a mantinha aqui comigo. Foram tantas coisas ditas que, definitivamente, ela não seria capaz de embrulhá-las nas poucas bagagens que levou, sair sem deixá-las onde deveriam ficar. A última palavra dita trouxe uma aura tão brilhante, ou até maior, quanto a que brilhava dela quando a conheci. Como se ela voltasse a ser a mesma, como se pudesse buscar algo novamente.

Quanto a mim, foi como se Mephistopheles me surrupiasse a alma. Orgulho nunca tive em quantidade considerável, não era isto que se esvaia. Alegria, felicidade e completude nunca foram palavras corriqueiras no meu diário, mas ainda assim não eram o que me passavam a faltar. Durante os quinze segundos de silêncio entre sua última palavra e meu único suspiro, notei que ia ficar sem ela. Era ela. O que me faltava e ia pra sempre faltar era ela. Talvez por, finalmente, ter perdido a noção do ser incompleto, não sabia mais o que havia me completado. Agora, vazio novamente, podia ver, ao menos de longe, na foto na estante, o que é estar completo.

Por saber que não era digno de tê-la, deixei-a partir sem uma única palavra minha. Agora, são tantas que não consigo ficar calado nem quando vou à padaria. Até o cobrador do ônibus já sabe o quanto penso, amo e necessito dela. Acredito mesmo que ela seja a única a não saber. Melhor assim. Melhor sem mim.

Uma propaganda enganosa, é isso que sou agora. Vendo-me por um preço até barato, iludindo aquelas que crêem estar diante de alguém interessado, afim de ficar, estar e ser. O que sou mesmo é uma pessoa a procura de alguém em outro alguém, sou um idiota em uma busca fadada ao insucesso. Idiota, pois sei onde ela está, sei o que quero. Pensando bem, talvez ela seja a idiota, pois é a única que não sabe que a quero mais que tudo.

Dedicado a todos vocês, seres humanos



Não é dessa música, mas não custa lembrar.
Está tudo errado.
Tá tudo certo...
Está tudo errado.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Momento "Salve alguma coisa"



Pessoas, é hora de tomarmos uma atitude. Vamos ajudar, vamos nos unir por um bem maior. Salvem a pobre alma desse que vos escreve. Eu, a.k.a. Danny Skinner, estou perdendo um pouco da minha sobriedade a cada dia que passa. Tudo por causa da falta que me faz um ser humano do sexo feminino. Sim, eu estou carente e sedento por uma mulher de pele macia, voz agradável e lábios viciantes. Vamos, amigos e visitantes, salvem-me. Postem comentários com telefones, endereços e afins de garotas que conheçam e que queiram um relacionamento saudável com um rapaz muito bacana, sagaz e cheio de vida (hehe). Se for a pessoa da minha vida (sim, ela existe e é uma só), prometo um caminhão de balas de canela.

Não se mantenha apático, participe. Salve uma boa pessoa como eu, pois estou em falta no mercado.

Come on, girl



Hummmm...
Como diria o Joey, "How you doin'?".

Pobre coitado...



Esse cara deve ter a mesma doença do Michael Jackson. Impossível ele ser branquelo...

Danny Skinner está na fase "Soul Brother".

Toy Story

Mais uma paixão: Toy Art.

Esta é um edição especial do Munny, toys vendidos em branco para que você possa customizá-los da forma que quiser. Esse aí em cima foi customizado em homenagem ao quadro "Son of Man", do René Magritte.

Ao lado, vocês encontram o link pro Blog de Brinquedo, com várias dicas de toys em geral. Vale a pena conferir.

Crenças e descrenças



Quando nada mais de concreto lhe resta em que acreditar, você se vê obrigado a acreditar só em si mesmo. Porém, quando só há a si mesmo em que acreditar, restará só a si mesmo do que duvidar.

A visão do alto sempre é mais prazerosa. O amor sempre é sem defeitos.

Triste de quem se vê no meio da verdade, quem não enxerga com outros olhos, quem sabe do que está falando...

terça-feira, 24 de março de 2009

Plágio, nunca! Influência, talvez...



Gostar de Radiohead até que é fácil.
Indie mesmo é esse cara aqui. Tem até solo de teclado Casio.

segunda-feira, 23 de março de 2009

R$100,00 por uma viagem à Lua

Aconteceu. Domingo, pontualmente às 22h, o Radiohead tocou para trinta mil pessoas em São Paulo. Pouco antes disso, Los Hermanos e Kraftwerk haviam aberto o caminho pra catarse que foi o show dos britânicos. Infelizmente, perdi o show dos cariocas e, talvez pela empolgação ou pelo meu atraso, estava meio distante no show dos alemães. Mas, pra minha sorte, a noite ainda guardava muita coisa.

Devo salientar que me dei conta de que não tenho mais paciência para ficar em pé por mais de quatro horas, rodeado de pessoas folgadas, fazendo piadas sem graça e tentando parecer o mais cool possível. Foi com esse quadro que tive uma das maiores experiências da minha vida.

Thom Yorke e sua turma iniciaram o espetáculo (melhor palavra, impossível) conforme o esperado, com "15 Steps". Não era necessário muito pra ver que aquilo poderia ser a maior e melhor coisa vista por todos ali. O palco era um show a parte, com várias "estalactites" piscando e um telão dividido entre as várias câmeras colocadas em cada um dos integrantes.

Não é muito dizer que arrepia ver, após uma espera de quase 20 anos, a banda executando seu som bem na sua frente, de forma tão coesa e inebriante. Dava para perceber que o público gostou mesmo do novo disco, "In Rainbows". Praticamente todos cantaram "15 Steps" e isso se repetiria durante todo o show.

Em seguida, "There, There", uma das duas músicas tocadas do "Hail to the Thief". Sou suspeito para falar, pois acho esta uma das melhores composições do Radiohead. "The National Anthem" veio em seguida, marcada pelo baixo de Colin Greenwood, dando o tom do que seria aquela viagem. Aliás, é muito divertido ver Colin no palco, parecendo uma criança, contente por poder fazer parte dessa instituição chamada Radiohead (quem não ficaria?!).

"All I Need" é a quarta música do set e o primeiro momento em que fica bem clara a capacidade da banda, o dom de fazer 30.000 pessoas silenciarem e deixá-los totalmente envolvidos com algo que alguns gostam de chamar, simplesmente, de música. Particularmente, esse foi um dos muitos momentos em que me senti totalmente fora de órbita e com uma vontade incontrolável de declarar meu amor a uma certa pessoa.

"Pyramid Song" surge e, juntamente com "All I Need", leva todos os presentes para fora da Chácar do Jóquei, pra algum lugar que só quem estava lá pode confirmar. Fiquei muito feliz de vê-la ao vivo, uma das pouquíssima músicas do maravilhoso (para mim) "Amnesiac". Fica bem claro o talento, concentração e precisão de Phil Selway na bateria.

Logo após, um dos (vários) momentos mais esperados, "Karma Police". Linda, como de costume, cantada em uníssono. Aliás, após a música, ouvia-se nos auto-falantes o "for a minute there i lost myself" cantado pela platéia durante os refrões da música, mostrando que estávamos ali para fazer o show juntamente com a banda.

"Nude" trouxe um pouco mais de melancolia aos presentes, lágrimas para alguns e distância deste planeta e mais vontade de declarar o amor para este que vos fala. Como diz o título, era como se nada mais lhe cobrisse a alma.

A trinca "Weird Fishes/Arpeggi", "The Gloaming" e "Talk Show Host" veio para acabar com a noção de tempo de todos e deixar 30.000 bocas abertas, sem entender como os caras são capazes de fazer algo desse tipo.

"Optimistic" mostrou-se um dos pontos altos do show. O palco foi, mais uma vez, invadido por uma profusão de luzes capazes de deixar qualquer criança japonesa rolando no chão, exatamente como aquele rato do desenho japônes. Thom Yorke mostrava a todos os Chris Martin e Bono Vox do mundo que, felizmente, não há como conquistar milhões com fórmulas. O vocalista entregava-se a cada acorde tocado, cada palavra dita, cada momento vivido naquele palco. O final de "Optimistic" deixava bem claro que TUDO aquilo é bem verdadeiro.

"Faust Arp" e "Jigsaw Falling Into Place" entram para contribuir com a missão de tocar o "In Rainbows" na íntegra e, principalmente a última, preparar pra mais uma viagem fora de órbita, que veio com "Idioteque". "Iceage is coming, Iceage is coming", todos os ouvintes entregando-se cada vez mais e Thom Yorke fazendo questão de dizer que aquilo estava realmente acontecendo. Ed O'Brien e Johnny Greenwood mostram tudo que podem fazer sem uma guitarra, qualidade advinda com toda a piração pós-Kid A.

"Exit Music (For A Film)" e "Climbing Up The Walls" colocam vários "PQP!", "Meu Deus!" e "Não acredito nisso!" na boca da platéia. A primeira é avassaladora, uma das músicas mais intensas do Radiohead. "Climbing..." é tão soturna quanto e me fez acreditar que ver aquilo tudo era como estar e não estar em lugar algum. Deu até para ouvir alguém dizendo "Me passa uma navalha".

"Bodysnatchers" fecha a primeira parte do show colocando todos para balançar o esqueleto, mesmo que de forma completamente esquizofrênica.

Após alguns minutos, os caras voltam ao palco com uma sequência muito mais eficiente para cortar os pulsos com a navalha requisitada por aquele maluco. Primeiro, "Videotape" me arrepiou até o último fio de cabelo e eu agradeci aos céus por ter ficado sem bateria no celular, senão seria obrigado a fazer aquela bendita ligação ao meu "amor" (hehe).

"Paranoid Android" foi o primeiro golpe direto na alma. Ouví-la ao vivo é, definitivamente, tudo que eu esperava. Não ouve como não chorar enquanto aquele vocalista estraninho pronunciava "Come on rain down on me". Ao final, mais uma vez os auto-falantes tocaram a platéia cantando. Contudo, dessa vez Thom Yorke e seu violão participaram. Ao meu ver, o momento (musical) do ano.

"Fake Plastic Trees" foi uma surpresa bem agradável para mim e "Lucky" (junto com "Paranoid...") me deu a sensação de que posso, finalmente, morrer em paz. O primeiro bis é fechado com a maravilhosa "Reckoner", a melhor do "In Rainbows".

Até ali, estava claro que o Radiohead é capaz de lhe fazer acreditar que há esperança para a humanidade. Estar ali era, sem sombra de dúvida, especial para todos; fãs, não-fãs ou qualquer outra espécie. Parecia que ninguém mais se lembrava de nada, todos se olhavam de forma meio perdida, perguntando-se "O que é isso?!".

A banda retorna para seu segundo encore, trazendo a última música do "In rainbows", a linda "House of Cards". Em "You and Whose Army", Thom dá indícios de não ser deste planeta, conduzindo a música no piano, encarando a câmera de forma meio, hum, digamos... incomum e pedindo o apoio da platéia que, obviamente, mostra sua voz. Após mais esta viagem aos confins do universo, surge o meu último desejo do dia, "Everything in It's Right Place". Ao notar que o show aproximava-se do fim, eu senti que tudo estava (mesmo) no seu devido lugar, que nada estava errado, comigo ou com o resto do mundo. É o mais próximo que cheguei de um ritual religioso, de atingir algo muito maior, de se sentir bem, sozinho e completo, mesmo com 30.000 mil pessoas (de todos os lugares imagináveis) ao meu redor. Mais uma vez, fiquei em dúvida: "Como uma banda com um repertório tão melancólico consegue fazer alguém tão feliz assim?".

A banda sai durante um intervalo um pouco maior do que os anteriores e desperta uma certa impressão de que havia chegado o fim. Porém, dá as caras mais uma vez, agradece a platéia por tê-los recebidos e retribui com uma música que não estava planejada. "Creep" levanta aqueles que desmoronaram durante o show e traz ao chão os que estavam em órbita. A música só comprova que a espera pela banda foi grande. O palco dá a última demonstração do que é capaz, com uma luz branca que, acredito eu, deve ser exatamente como a que descrevem as pessoas que tiveram alguma experiência perto da morte. Ninguém ali é mais o adolescente da época em que a música foi lançada, mas todos cantam da mesma forma, gritam "You're so fucking special" e "I'm a Creep, I'm a weirdo", como se sentissem tão estranhos quanto uma debutante. E, devo assumir, foi muito bom.

A banda então se despede pela última vez, deixando um sentimento ruim em mim. Não pelo fato de que havia chegado ao fim e que, provavelmente, terei que esperar mais alguns anos pela próxima. Senti-me mal pelo fato de ter percebido que não seria capaz de fazer algo nem próximo do que eles fazem, que acordaria no outro dia e continuaria minha vida sem a sensação de plenitude ou a esperança experimentada nesse domingo.

Assitir ao Radiohead é mais ou menos isso. A verdade, só quem foi sabe qual é. Porém, não há como negar que trata-se de algo que qualquer ser vivo neste planeta deveria fazer antes de morrer.

sexta-feira, 20 de março de 2009

sem abóbora



Já fiz disso esse drama, essa dor...
Eu preciso muito andar um caminho só, buscar alguém que eu nem sei quem eu sou.
Guarde um sonho bom pra mim.

Domingo tá logo aí.

"...ao amanhã a gente não diz..."



Demorou demais pra perceber...
Entrega o viver e pronto.


Uma das melhores bandas de todos os tempos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Eterno domingo à tarde

Preguiça. Inacção. Negligência. Mandriice. Tudo a mesma coisa. Para alguns, um dos sete pecados capitais. Para outros, um modo de vida. Porém, para muitos, a preguiça é como a feiúra, muito fácil de ser vista nos outros e não tão fácil de se assumir em nós mesmos.

Voltando para São Paulo, pensei bastante na possibilidade de sair daqui, me aventurar em locais inóspitos e enfrentar os apuros de contar somente com si próprio. Afinal de contas, é só o que vejo como revés no fato de dar as costas a SP. Aliás, perdão, deixe-me corrigir, pois não vejo o fato de ter somente a mim mesmo como um infortúnio. Aliás, creio que enxergar isso como uma vicissitude seria muita preguiça da minha parte (hum...). Afinal, seria negligenciar, a mim mesmo, o prazer de conquistar o novo, de superar adversidades, de aumentar a bagagem. O medo de inovar nada mais é que a máscara da preguiça.

Buscamos, hoje, o que muitos gostam de chamar de "estabilidade", e aqui chamarei de "sofá-cama", pois dá tudo no mesmo. Quando projetamos o futuro, por total aversão ao trabalho em nossas mentes e corações, almejamos uma vida estável, um sofá-cama com três lugares (os mais audaciosos e gananciosos sonham com quatro lugares), confortável, onde caiba toda sua família e que não traga a necessidade à qualquer de nossos rebentos de mover-se ao quarto para dormir, pois o sofá se transforma em cama num piscar de olhos. Resumindo, preguiça.

E a tal da felicidade, cantada em todos os ritmos e línguas, ficou meio esquecida, deixada de lado, não é mais objeto de desejo, não é a estabilidade que queremos. Parece-me, em certos momentos, que a vida tomou para si o que prega a igreja católica sobre o sexo. Vivemos apenas para procriar, para produzir. Não há mais tesão, ninguém mais pensa em gozar. Fazer o outro(a) gozar, então...humpf!

A preguiça é tanta que não nos movemos nem para enxergar além da pilastra e ver que a realidade que vivenciamos ou buscamos viver não passa de ficção. Tomemos como exemplo a causa da atual crise econômica mundial. Nunca algo virtual causou tanto estrago no mundo. A realidade perdeu o que lhe dava sentido, o concreto, o tangível, o vivenciável e, por que não, sensível. Não há paixão, não há entrega, não há intensidade, não há atrito. Está tudo inerte, em um movimento constante e regular, estável. Teremos, sim, nosso carro com quatro portas, um apartamento com vistas para o Parque do Ibirapuera, um filho em escola particular, uma esposa bem vestida e um sexo sem graça duas vezes por semana. Em poucas palavras, é o mesmo prazer que se tem com uma punheta depois da primeira transa. Bom, mas nunca espetacular. Tudo em nome do sofá-cama, em nome da preguiça, da feiúra que nossas mães nunca assumiram e que acabamos doutrinados a não enxergar no espelho.


Óbvio que isso tudo não passa de panfletagem, não sou eu quem vai dar a primeira gozada. Porém, no fim do dia, de tanta raiva de Bonos Vox como o presente interlocutor, acabamos influenciados a fazer algo nós mesmos, nem que seja sair da sala para dormir no quarto.

Truth or Lie?



Melhor "gang vocal" de todos os tempos!
De arrepiar até os pêlos da sola do pé (É, isso mesmo. Até lá).
E, como se não bastasse, uma apresentação no meu festival preferido (ok, eu nunca fui, mas sonho ir um dia).

terça-feira, 17 de março de 2009

Legenda by Danny Skinner

Confiram no link abaixo um pequeno trecho de um (outro) novo filme com atores indianos:

http://www.grapheine.com/bombaytv/index.php?module=see&lang=br&code=9c2cc166d7668b93a05474306e7d902e

Mulheres de cabeceira

Cat Power (Charlyn Marie Marshall, a.k.a. Chan Marshall), cantora, nascida em 21 de Janeiro de 1972, em Atlanta, Estados Unidos, é filha de pianista e teve contato com a música desde a infância. Iniciou a carreira abrindo shows da Liz Phair, onde conheceu Steve Shelley (batera do enorme Sonic Youth), que a encorajou a gravar seus dois primeiros cd's.

Cara, acho essa mulher linda. Diria até perfeita (pra mim). Uma baita de uma voz, um talento enorme, já gravou com muita gente boa, de Eddie Vedder a Al Green, e, conforme se vê (ouve) dos álbums da garota, flerta com uma série de estilos (indie, soul, folk, blues) sem soar falsa em nenhum momento. Tem um rosto mais do que angelical, e, além de tudo, curte uma birita. Amo essa menina. Casaria-me com Cat Power.

PS: No próximo episódio, Lauryn Hill.

sweet



O cover ficou sem graça, mas a menina é tããããoooo bonitinha! Mesmo com a cara de "bored as shit", achei-a adorável. E eu não consigo parar de ouvir as malditas Abóboras Amassadas.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Aproveitando o ensejo



A internet disse que DDA causa alguns distúrbios que não somente a atenção reduzida (procurem). Por isso, mais um brinde à discórdia e ao caos (hã?!).

Beijos e abraços, motherfuckers

One more...



Sem dúvida, melhor. Infelizmente, Billy Corgan nos privou de pronunciar a bela expressão mencionada no post anterior. Porém, por ser uma das melhores composições do SP, a música vale qualquer pena disponível nesse mundo.

"...lost my innocence to a no good girl..."
"No way, I don't need it, I don't need your love to disconnect"

É, fuck you.
Hehe

Yeah!



Ok, a música é ruim, mas vale a pena postar. Serve pra muita coisa... Acho melhor que sofrer dor de cotovelo ouvindo sertanejo. Enfim, a letra é divertida, a música é bem sofrível e, somando tudo, você tem alguns poucos minutos de diversão. Afinal, não há nada mais relaxante que mandar alguém se foder.

Pois bem, vá se foder.
Até a próxima, pessoal!

Momento schizo

AAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!

Malditas vozes na cabeça...
Fantasmas do passado que não se vão...

Deixem-me em paz!!

AAAAAAAAAAHHHHHHH!!!

Ok, pronto.

Mulheres de cabeceira

Bibi Andersson, atriz, nasceu em 11 de Novembro de 1935, em Estocolmo, na Suécia. Atuou em vários filmes do diretor Ingmar Bergman, entre eles obras primas como O Sétimo Selo, Morangos Silvestres e Persona. Foi casada duas vezes, e desde 29 de Maio (coincidência?) de 2004 está com Gabriel Mora Baeza.

Bibi me parece ter a típica beleza nórdica, da pele alva, traços delicados, muito afeminados e singelos. Acho seu rosto muito agradável de ser apreciado, os cabelos curtos são fatais para mim, que, junto com os lábios e o sorriso, lhe conferem um certo quê juvenil. Casaria-me com ela.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Sr. Ferrari e Flike




Pós-realismo de partir o coração.
Bom demais.

by Vittorio de Sica

Danny Skinner recomenda.

Très Bien

The (not so) New Favorite

Oh, Shirt!


Mais uma pra sessão. Essa vale pelo trocadilho... digamos, jovial.
Ao lado, você encontra o link pra Camiseteria, uma loja online bem famosinha, com algumas estampas interessantes.

By the way, Maio tá logo aí. Aceito presentes, viu?!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Prece

Domingo. Sozinho, o dia inteiro. Nada pra fazer, a mente pulsando como uma ferida. Pensa, pensa, pensa... Nada. Impossível manter-se são neste estado. Pra pessoas como eu (só pra não me descrever), este tipo de situação levará sempre à mesma coisa. Logo, peguei a leitura, coloquei debaixo do braço e dirigi-me ao local mais sagrado em qualquer morada: o banheiro. Precisava me distrair e aquilo parecia o mais sensato no momento.

Entrei, fechei a porta (atenção ao verbo), abri a minha leitura e comecei aquilo que tinha me levado àquele cómodo da casa. Quando estava no final, completamente absorto no ato, livre de tudo e todos no resto do mundo, a porta (indiscretamente, como deve ser) se abriu. Para que fique clara a imagem, estava eu na frente de um espelho, que é a primeira coisa que se vê ao abrir a porta do banheiro. Pois bem, da mesma forma que foi aberta, a porta avançou até um quarto de sua abertura e fechou, como que certa de que deveria ter sido trancada quando entrei.

Óbvio que a porta não abriu sozinha. Era minha pequena mãe quem manejava a maçaneta, e foi ela quem vislumbrou, pelo reflexo do referido espelho, aquele momento que deveria ser só meu. Sim, meus amigos. Aos 26 anos de idade, em um domingo de calor e solidão, fui pego pela minha própria mãe REZANDO COM A BÍBLIA NA MÃO.

Imaginem o desconforto deste que vos fala, vendo a porta abrir-se, sem reação, tentando desesperadamente esconder aquela bíblia e fingir que nenhuma prece estava sendo realizada naquele local. Imaginem isso para um rapaz de 26 anos, o qual nunca sonhou, em hipótese alguma, passar por tal vexame. Vinte e seis anos vividos para, em um maldito domingo como aquele, ser obrigado a mostrar-se para a própria progenitora com a bíblia na mão.

Céus, até hoje me dói a alma ao lembrar... Claro que não quero parecer moralista, suscitar que o ato de rezar é algo impuro. Muito pelo contrário, acho que é uma das formas mais interessantes de se entrar em contato com a religião. Porém, não há necessidade alguma de partilhar tal descoberta com a pessoa que te amamentou e te carregou no útero por nove meses.

Raios! É isso que acontece com pessoas que ficam muito tempo sem comungar. Há meses não encontro uma pessoa bacana, católica como eu, para comungar pelo simples prazer deste ato divino. Creio que o meu caso é ainda pior, pois não vejo graça nenhuma em me dirigir a locais como estas igrejas pastorais, estas orquestradas por bispos que carregam dólares na cueca. Acho que a prece deve ser feita por amor, buscando a identidade entre os parceiros, nunca pelo dinheiro. Fique claro que não quero recriminar as pessoas que vivem disso. Simplesmente, não é a minha onda.

Ademais, como se não bastasse o fato de estar sem uma parceria cristã, essa tal de internet nos leva a entrar em contato com a palavra divina a qualquer momento, em qualquer lugar. Até os celulares podem ser utilizados para se carregar a palavra do livro sagrado. Como, me respondam, por favor, pode um ser humano, no estado em que eu estava, após meses sem a comunhão, sedento pela palavra sagrada e rodeado de referências ao divino, permanecer imóvel a tal prazer?

Pois é, impossível. Não só por isso, tenho minha mente limpa, sem a chaga que é o remorso de um pecador. Realizei um ato do qual não me envergonho. Empunhei, sim, a bíblia na mão e rezei fervorosamente, até atingir o clímax. Aliás, não me envergonho por assumir que faço isso frequentemente. A única coisa de que me arrependo é não ter prestado atenção àquele pequeno trinco na porta do banheiro, o qual teria me salvo de toda a vergonha e faria deste texto uma simples ficção, não um vergonhoso relato.

Oh, shirt!



Gosto muito de camisetas. Por isso, decidi que postarei algumas estampas bacanudas que você acha facilmente a venda na internet. Essa é sensacional. É o Tigre Dentes de Sabre de Luz. Sacou, hein?! Mais nerd, impossível.

Aliás, reparem como o gordinho que a está vestindo tem um quê de nerd comedor de bolacha recheada.

By the way, o link pra essa e outras camisetas tão supimpas quanto está aí ao lado (El Cabriton).

Preto no Branco

Cara, sem rasgação de seda ou idolatria, mas eu queria mesmo ser o Jack White.

O cara é um dos melhores guitarristas atualmente, boa pinta, líder de um dos grupos (dupla) mais influentes e bem quistos dos últimos tempos, tem tempo pra montar um projeto paralelo tão competente quanto sua banda principal, toca baixo e bateria igualmente bem e, como se não bastasse, forma outro projeto com pinta de ser tão bacanudo quanto o resto. Entre no link abaixo e ouça Mr. Jack Branco brincando de Meg White:

http://thedeadweather.com/


Aliás, por último, mas não menos importante, o cara (provavelmente) já deu umas bitocas na Meg White. Enfim, quem pode, pode.

ps: Ainda em tempo, descobri que o Mr. White abriu uma loja de discos/selo/espaço para shows/estúdio de gravação chamada Third Man Records. O debut do The Dead Weather, seu novo projeto musical, se chamará Horehound e está previsto para junho. Confira o primeiro single, "Hang You From The Heavens":


quarta-feira, 11 de março de 2009

shit...!

PQP! Acabei de descobrir que essa música do Beirut foi tema de uma minissérie da Globo...
Oh, Deus! Perdoe-os, pois não sabem o que fazem.

Voltando aos poucos



Aproveitando a onda de bandas indies (argh!!!) invadindo o Brasil, essa pode ser uma boa pedida para os vindouros festivais deste ano de 2009. Viva os Balcãs!!!

terça-feira, 3 de março de 2009

Post Morten

Existe uma expressão que quase nunca me lembro de usar. Porém, ela acaba de me acertar a cara e eu pude ver que sempre a achei sensacional. "Dar murro em ponta de faca". Por algum motivo, acho extraordinária...

Acho que não tenho muito mais o que falar aqui hoje. Tô com dor de cabeça, de ressaca, nervoso, ouvindo tudo de podre que conheço na música pra ver se acalmo e com muito calor.

Grrr...






Aproveite

segunda-feira, 2 de março de 2009

CÉREBROS!!!!!


Sou fã do George A. Romero, e creio ser difícil indicar somente um filme dele. Logo, recomendo "Todo mundo quase morto", uma sátira muito bem executada dos filmes de zumbi e, por certo, uma homenagem ao mestre. Você sacia sua fome de cérebros e ainda dá umas risadas. Um prato cheio!

ps: Também resolvi comentar sobre o filme porque uma pessoa o criticou de uma forma perversa para mim, logo, resolvi me levantar e defendê-lo publicamente.

Não, não sou eu na foto.


Curto muito esse cara. A foto faz parte de um ensaio com vários atores "do momento" encenando cenas clássicas do cinema. Se não conhecem essa, assistam mais Hitchcock, pro seu próprio bem.

Nem só de clássicos vive o homem


Recomendo.

Todo mesmo

Pessoas,visitem o blog Todoprosa do meu "amigo" (brincadeira, o cara nem me conhece) Sérgio Rodrigues. Entre a série de comentários literários, temos os "Começos Inesquecíveis", onde ele posta o começo (dãã) mais genial de alguns clássicos da leitura. Sensacional.

Uma das melhores coisas que ouvi nesses últimos tempos.